
SUPERVISÃO CLÍNICA
GRUPO DE DISCUSSÃO CLÍNICA - PSICANÁLISE
Sou Mariana Rodrigues, psicóloga formada pela UNESP (2014), especialização em Psicologia da Infância (UNIFESP/2019) e psicanalista. Atendo em consultório particular desde o término da graduação e tenho trilhado minha formação como psicanalista desde então (formação contínua através de espaços como Fórum do Campo Lacaniano e outros estudos).
Tive também experiências tanto no setor público, como servidora pública municipal em um CAPS AD, como no privado, em ambiente hospitalar pediátrico.
Além das supervisões individuais que ofereço e com as quais trabalho, também tenho a seguinte proposta de discussão e construção clínica em grupos:
Não é sem razão a importância/recomendação apontada por Freud quanto ao tripé de formação de um/a analista (estudo teórico, análise pessoal e supervisões). A teoria nos fornece a base a partir da qual partimos (o que escutamos quando escutamos um/a analisante?; como buscamos compreensão de determinado caso?), mas sabemos que, no cotidiano da clínica, somente ela não nos diz efetivamente como aplicá-la.
Há um bordão que circula ao se pensar em sintomas psíquicos e nos enodamentos com os quais nos constituímos: “o que você fez/faz com aquilo que fizeram de você?”; em paralelo a isso, podemos também nos questionar quanto ao que fazer/fazemos com aquilo que o/a analisante nos apresenta em sessão (função de um/a analista). Acolhemos o sofrimento? Claro; mas basta isso pra dizermos que há uma análise?
O cotidiano clínico nos apresenta inúmeros desafios e angústias diante de uma prática um tanto inexata. Lidamos com algo do desconhecido a cada sessão (o que o/a paciente irá trazer?) e costumamos nos deparar com analisantes um tanto distantes daquilo que poderíamos entender como um paciente ideal (outro aspecto a se questionar). Uns não falam tanto (devemos seguir perguntando? Perguntar o que?) - outros falam um tanto (interrompemos? Como cortar a sessão?); faltam (cobramos? como?), não concordam com apontamentos que possamos fazer (insistimos?), nos questionam o que fazer com os dilemas que enfrentam (ajudamos a se decidirem?) ou interrompem o tratamento inesperadamente (como lidamos com os desencontros? E, de forma mais concreta, com as oscilações/instabilidades de um consultório?).
Como fazer compreensão e encontrar aplicação de tantos conceitos, muitas vezes trabalhados de diferentes formas por diverso(a)s autores dentro do campo? O que fazer com tantos diagnósticos psiquiátricos que chegam também até nós (trabalhamos de diferente forma quando se trata de “borderline”, TDAH ou depressões?)?
Costumamos ouvir que tudo isso deve ser pensado no caso-a-caso, a partir da singularidade de cada sujeito. A noção de estrutura clínica, porém, apontada por Freud e posteriormente destacada por Lacan, talvez nos forneça algo de um certo “universal” que pode nos ajudar a delinear caminhos para todas essas questões que nos acompanham cotidianamente diante da função que operamos.
Vamos falar/pensar nossa tão árdua prática? Trocar entre pares, construindo um espaço de circulação de palavra e angústia, parece ser uma saída interessante ao que há de tão difícil e solitário em nosso trabalho.
Nos encontros do grupo a ideia é a de, a cada semana, um/a colega trazer uma questão clínica que o/a tem acompanhado (um recorte clínico, uma dúvida, uma angústia) e, a partir disso, discutimos sobre, com minha condução.
Os encontros são, então, semanais, com duração de aproximadamente 1 hora.
Valores: 30 reais por encontro.
Mínimo de 4 participantes por grupo.
O grupo é voltado para todos aqueles, iniciantes ou não, que se vêem com dificuldades/questões no fazer clínico.
Entre em contato através do meu WhatsApp!
Espero vê-lo(a)s em breve!